Muitas vezes me pego diante da página
branca, esperando uma ideia sensacional tomar corpo. Praticamente rezando
praquele ajudante do Word, aquele maldito clips que ficava pulando, escrever na
minha tela: “E se você escrevesse isso!?” – e de repente uma obra prima seria
iniciada.
Mas o que me impressiona não é só a página branca, mas a quantidade de vezes que esbranquiçamos a tela. Só para terem uma ideia, o primeiro parágrafo foi de volta para o branco algumas vezes antes de ficar esse aí, que não me agrada muito, mas pelo menos deixou o texto fluir.
Jogamos muitas coisas fora. Lixo, papel higiênico, amizades, gasolina. Simplesmente deixamos de ter algo para ter outro substituto. A ideia é que as palavras que jogamos fora sejam ruins, para dar espaço às melhores palavras, às que pertencem a elite do nosso vocabulário.
Mas nesse meio encontramos um fato diferente: nem sempre nossas ideias que jogamos fora eram ruins; ou pior, não temos nenhuma melhor para ficar em seu lugar. Jogar fora é preciso. Só que é bom não triturar o papel, apenas amassar, caso precise de algo do velho de novo.
O leitor pode pensar que sou um grande enrolador, e de fato sei fazer isso muito bem em muitas situações. Mas a grande verdade é que jogando fora ideias velhas, as novas chegam. Se elas são melhores ou piores, só a experiência vai dizer. E enquanto não sou roteirista e nem tenho experiência, decidi ficar e guardar as velhas ideias. Pode estar amassada ou recortada, pode mesmo estar faltando uma parte. Mas se a ideia apareceu, por pior que seja, veio de uma força interna. E essa força que não podemos ignorar. Afinal, ela teve o poder, mesmo que brevemente, em tirar o branco da imagem e colocar letras.
A ideia era ruim. Mas a vida andou. E isso que vale para os textos. Texto bom é texto fora do computador.
Mas o que me impressiona não é só a página branca, mas a quantidade de vezes que esbranquiçamos a tela. Só para terem uma ideia, o primeiro parágrafo foi de volta para o branco algumas vezes antes de ficar esse aí, que não me agrada muito, mas pelo menos deixou o texto fluir.
Jogamos muitas coisas fora. Lixo, papel higiênico, amizades, gasolina. Simplesmente deixamos de ter algo para ter outro substituto. A ideia é que as palavras que jogamos fora sejam ruins, para dar espaço às melhores palavras, às que pertencem a elite do nosso vocabulário.
Mas nesse meio encontramos um fato diferente: nem sempre nossas ideias que jogamos fora eram ruins; ou pior, não temos nenhuma melhor para ficar em seu lugar. Jogar fora é preciso. Só que é bom não triturar o papel, apenas amassar, caso precise de algo do velho de novo.
O leitor pode pensar que sou um grande enrolador, e de fato sei fazer isso muito bem em muitas situações. Mas a grande verdade é que jogando fora ideias velhas, as novas chegam. Se elas são melhores ou piores, só a experiência vai dizer. E enquanto não sou roteirista e nem tenho experiência, decidi ficar e guardar as velhas ideias. Pode estar amassada ou recortada, pode mesmo estar faltando uma parte. Mas se a ideia apareceu, por pior que seja, veio de uma força interna. E essa força que não podemos ignorar. Afinal, ela teve o poder, mesmo que brevemente, em tirar o branco da imagem e colocar letras.
A ideia era ruim. Mas a vida andou. E isso que vale para os textos. Texto bom é texto fora do computador.
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