Desde que somos pequenos, sonhamos não na
nossa profissão, mas no que “queremos ser”. Nem sabemos o que significa uma
“profissão”, muito menos ser pago por isso.
Existem
milhares de profissões. E quase todas delas não fazem parte do círculo das
“profissões mais legais do mundo”. E você sabe do que eu estou falando...
Ninguém
com 2 anos de idade acordou e disse “papai! Mamãe! Quero ser contador!”. Ou
fazer um desenho na escola dele próprio no futuro sentado na frente de um
computador, olhando pasmo para a tela. Ou pediu na cartinha do Papai Noel uma
vassoura e uma pá.
O
que deixa bem claro que a profissão difere muitas vezes do que “queremos ser”.
Pra fazer uma lista rápida, quando criança eu queria:
- - trabalhar num caminhão de lixo
- - ser dono de uma banca de
revista e jornal (mal sabia da era da tecnologia que viria)
- - viver dentro de um filme (não
estou falando de Godard, estou falando de Missão Impossível)
- - Dirigir um ônibus para levar
todos para todos os lugares
- - Explorador
- - Paleontólogo (não sabia falar
essa palavra, mas queria achar ossos de dinossauro no chão – preferencialmente
em casa)
- - Criador de tatu-bola (ou pelo
menos ter um como meu grande amigo)
Claramente não sou
nenhuma das opções citadas acima. Mas de repente seria bom pensar o porquê eu
era atraído por essas coisas e encontrar de fato não uma profissão, mas algo
que deixará de “querer ser” para “ser”. Encontrar na sua versão adulto um
respiro do que queria ser quando criança.
Lindo lindo lindo! Te amo!
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