segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

profissão dos sonhos

Desde que somos pequenos, sonhamos não na nossa profissão, mas no que “queremos ser”. Nem sabemos o que significa uma “profissão”, muito menos ser pago por isso.
            Existem milhares de profissões. E quase todas delas não fazem parte do círculo das “profissões mais legais do mundo”. E você sabe do que eu estou falando...
            Ninguém com 2 anos de idade acordou e disse “papai! Mamãe! Quero ser contador!”. Ou fazer um desenho na escola dele próprio no futuro sentado na frente de um computador, olhando pasmo para a tela. Ou pediu na cartinha do Papai Noel uma vassoura e uma pá.
            O que deixa bem claro que a profissão difere muitas vezes do que “queremos ser”. Pra fazer uma lista rápida, quando criança eu queria:
-       - trabalhar num caminhão de lixo
-       - ser dono de uma banca de revista e jornal (mal sabia da era da tecnologia que viria)
-       - viver dentro de um filme (não estou falando de Godard, estou falando de Missão Impossível)
-      - Dirigir um ônibus para levar todos para todos os lugares
-      - Explorador
-      - Paleontólogo (não sabia falar essa palavra, mas queria achar ossos de dinossauro no chão – preferencialmente em casa)
-      - Criador de tatu-bola (ou pelo menos ter um como meu grande amigo)

Claramente não sou nenhuma das opções citadas acima. Mas de repente seria bom pensar o porquê eu era atraído por essas coisas e encontrar de fato não uma profissão, mas algo que deixará de “querer ser” para “ser”. Encontrar na sua versão adulto um respiro do que queria ser quando criança.

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